domingo, 5 de junho de 2011

O AMOR


Tu me segues Adão.
Sou Eva: teu amor e perdição,
Teu vibrar e sofrer,
Do teu castigo a razão.
Dormes Eva. Eu,
À noite a vagar
Pelas trevas da floresta.
Antes, tudo festa.
Agora, noite e dia
A mesma agonia.
Sono sem dormir
Olhar sem ver.
O paraíso e o inferno,
O prazer e a dor
São antíteses do amor.   

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A PÍTIA

A PÍTIA

Em terra de cego, quem tem um olho é rei. Em sucedida situação seu chefe lhe apresenta-lhe uma cunhada, no começo Marcos até fugia, muito mulherengo não queria saber de caso sério, mas ele que não sabia dos jogos que tinha por trás.
Nas jantas e nas investida de Osvaldo, ninguém desconfiava sua esposa muito doente (problemas de coração,) sua cunhada sempre estava ali presente, para que tudo saísse do jeito certo. O plano tinha que ser perfeito, para que ninguém fosse desconfiar das intenções.  Osvaldo precisava que Marcos e Léo formalizassem o namoro.
Marcos caiu na do chefe e foi se aproximando de Léo, e Osvaldo ali sempre perto e dando muita força, sua esposa passava dias em Porto Alegre se tratando e Marcos e Léo podiam só namorar, dormir juntos não, ai lá pelas dez horas da noite Marcos ia para o fará e a fará continuava por lá.
No vai e vem dessa historia os amigos faziam muita fará, churrascos e cerveja das, Marcos nem desconfiava, ele que era mulherengo vivia enquanto noivo na baillanta da tia Bastiana em três de Maio.
Nem suspeitava que aquela sua noiva e futura esposa, a qual não dormira junto, antes do casamento - assim dizia ele! Fazia a fanfarra com o cunhado.
Numa manhã Marcos trabalhava tranquilo no seu setor, na fabrica da John Deere, quando lhe soltaram algumas piadinhas, cuidado ”para não enroscar na porta”, burro preso também pasta.
 Passaram-se uns dias e Marcos cansou da chateação, procurou seus pais e comentou o que estava acontecendo, sua mãe disse para ele procurar a mulher da cera que ela sabia de tudo.
De tardinha Marcos e seus pais foram até a mulher da cera, ela disse para se sentar, lhe disse que não era pra se preocupar, que tudo ia dar certo e que seu casamento iria acontecer, então voltaram para casa e ele mais tranquilo passou a dormir na casa do cunhado no sofá da sala e a donzela no quarto, onde ai a situação ficava mais difícil, assim ele imaginava.
As piadinhas continuaram, pois Osvaldo era esperto e passava de tardinha perto do trabalho da cunhada só para lhe dar carona. Mas Marcos não desconfiava do cunhado, pois como eram amigos também e se falavam bastante até comentou sobre o assunto e o cunhado confirmava a historia de Léo que era virgem, e que assim iria se casar. ”Acredite quem quiser, mas isso nunca ninguém iria saber a não serem eles”.
Chegou o grande dia, Casaram-se, mas um acontecimento estranho, muita chuva, terminou a luz na metade da cerimônia, no final o padre saiu da igreja, se foi embora sem dar e benção final e o tão sonhado beijo não aconteceu. Uma festa, muita gente, lua de mel em casa, afinal eles já tinham a casa deles só não moravam juntos, pois não podiam, “Só casando”. Acharam que iria acabar assim, no dito não dito, final feliz, se enganaram, não é que a mulher de Osvaldo teve que viajar para Porto Alegre de urgência e o estouro está feito, a briga foi feia, só se sabe que Marcos pegou o telefone de sua esposa leu as mensagens no celular, descobriu tudo onde se encontravam, como faziam e muito mais, revoltado e ganancioso levou a escritura da casa para sua mãe e a moto estava no nome de seu irmão e ele já sabendo, acreditando na mulher da cera, mas ganancioso e come unha casou em separação total de bens, então até aquele momento, ela nada levava, foi um quebra pau, briga de família, ele que se dizia todo santo ”coitado” botou cabresto na Léo assim, é o que se conta.
 Cortou relações com todos, viveram enclausurados e a mulher debaixo das assas do marido não sai de casa sem ser com ele, não compra nada sem aval dele a legitima pau mandado do marido em pleno século XXI também, Papagaio come milho, periquito leva fama.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Falar é Algo Mágico

 As crianças adquiram desde pequenas e trazem consigo, o gosto e o prazer pela leitura de casa, sendo que, aprendem a falar, ouvindo seus pais. Desta forma elas aprimoram sua fala quando começam a freqüentar a escola, se tornando mais difícil para as crianças que não trazem consigo uma cultura ou habito de leitura de casa.
Assim sendo, hoje se considera a produção textual (oral e escrita) a atividade mais importante em sala de aula, independentemente da disciplina porque, na vida, só tem duas formas de "mostrar" o que se sabe: falando ou escrevendo. Os momentos formais de fala na sala de aula devem ser incentivados. Os alunos podem iniciar contando histórias e, gradativamente, aumentar o nível de exigência.
Os alunos da educação infantil e do ensino fundamental deveriam conviver diariamente com, versos, ouvindo poesias, lendo, desenvolvendo inúmeras atividades relacionadas ao universo poético e ás infinitas possibilidades da palavra
Pois o trabalho com a poesia nas series iniciais é muito importante para o crescimento o desenvolvimento e o conhecimento das palavras, sons e rimas, e com isso espera-se que a musica das palavras pode e vai aumentar ainda mais o interesse das crianças pela leitura e pela escrita.  
Contudo, o falar é algo mágico e quando percebemos a alegria nas crianças no montar das palavras no apreender das primeiras frases é tão encantador que se entende e se desperta a magia e o desperta do buscar por esta expansão do sentido do que pensamos e do que queremos dizer, a poesia nos mostrara e provocará o inusitado, o inesperado e o tão maravilhoso e reconhecido trabalho alcançado.